A interferência de contaminantes externos na qualidade de uma resina

A Interferência de Contaminantes Externos na Qualidade de uma Resina

 

Quando pensa em resina, qual é o seu primeiro pensamento?

Talvez seja que é de um material límpido, transparente. Porém nem sempre é assim.

Industrialmente, as resinas recebem aditivos para que consiga desempenhar funções mais específicas como certa resistências a abrasão, corrosão, compressão ou mesmo modificando cor, textura e aplicabilidade.

De modo geral, o primeiro passo para o trabalho com este material é a verificação das informações cedidas pelo fabricante, visto que, a depender das características da resina, as propriedades e forma de manuseio são variantes.

Vamos pontuar também, três pontos importantes para que não haja contaminação da resina por fatores externos:

 

  • PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE:

O preparo da superfície de aplicação é de extrema importância, por estar intimamente ligado a adesão e fixação do material, bem como a possibilidade de contaminação do produto com sujidades presentes nesta superfície.

A influência destas sujidades e/ou contaminantes, vai além da variação da adesão do material, podendo interferir profundamente nas propriedades físicas, químicas e até mecânicas da resina.

Isto se dá devido a interação ou não destes com os componentes da fórmula, alterando assim até mesmo a formação da cadeia polimérica.

A alteração da cadeia polimérica influencia, em outras palavras, principalmente, as características de dureza de tempo de cura do material.

 

  • PROPORÇÃO DE MISTURA:

Outro ponto de extrema importância é a observação das proporções sinalizadas pelo fabricante, de modo a acompanhar o determinado.

Uma variante muito comum é a alteração na quantidade utilizada de endurecedor, a parte B do material. Este catalisador é responsável pela ativação da reação.

Sendo assim, quando se utiliza uma quantidade menor do que o indicado de endurecedor, a densidade de entrecruzamento da cadeia diminui. Consequentemente, as propriedades físicas deste polímero se tornam inferiores.

Quando a quantidade de endurecedor utilizada é proporcional ao necessário para a estequiometria correta da reação com a resina, ocorre a formação de um polímero termofixo, com todas as propriedades físicas em seu máximo valor.

 

  • ADITIVOS  EXTERNOS:

A composição química de uma resina é muito bem balanceada entre seus insumos e para que tudo dê certo, nada mais poderá ser adicionado nessa “receita”, pois a composição delimita bem as suas interações. Sendo assim qualquer aditivo externo (óleos, solventes, álcoois, entre outros) que for inserido interfere em todas as características do produto final.

 

Sendo assim, muitos são os fatores externos que interferem na polimerização (cura) de uma resina, tornando este um material delicado e que merece total atenção em sua manipulação.

Está com dúvida? A APLIPOX responde!

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