Por que analisar a compatibilidade química antes de aplicar um revestimento?

Por que analisar a compatibilidade química antes de aplicar um revestimento?

 

Quando se trata de produtos químicos, alguns procedimentos e informações devem ser observados e seguidos.

Com resinas, não é diferente. O conhecimento da natureza química do substrato (superfície ou equipamento) em que a resina será aplicada ou da substância que estará em contato é de extrema importância.

Para saber se a superfície ou substância é compatível com as resinas epóxi ou PU, é importante o acesso a tabelas de compatibilidade química. Essas tabelas são formadas a partir de informações como as propriedades físicas e químicas dos insumos e os riscos potenciais de ocorrência de reações. Assim podemos mencionar substâncias químicas que foram previamente testadas em diversos ambientes e apresentaram estabilidade quando em contato com a resina, proporcionando a certificação para aplicação do produto.

Essas tabelas são informações fornecidas pelos fabricantes das resinas e inclui materiais que são usados e encontrados durante as aplicações e são conhecidos por serem compatíveis em relação aos efeitos sobre os produtos quando usados na proximidade ou em contato direto com a resina. É possível que uma ou mais substâncias não listadas nessas tabelas possa apresentar compatibilidade química com a determinada resina, porém, para a aferição disto seria necessário a realização de testes práticos. Portanto, a ausência de uma substância nessas tabelas não pode ser vista como uma recomendação nem como uma avaliação dessa substância. É necessário passar pelo laboratório para se ter uma garantia ou uma especificação.

 

O que pode acontecer caso não tenha compatibilidade?

Caso não exista essa compatibilidade, a resina pode sofrer alterações de durabilidade ou ser altamente degrada, podendo colocar todo projeto em risco. A superfície que não é compatível, pode não gerar adesão da resina, causando desplacamento e trincas no revestimento. Quando houver alguma substância em contato com a resina que não tenha compatibilidade é ocasionado um ataque químico, e desta maneira a resina perderá sua vida útil, terá sua durabilidade afetada, gerando problemas como quebra, porosidade, trincas e bolhas.

Sendo assim, podemos classificar certas substâncias como quimicamente incompatíveis com um ou mais resinas. Utilize sempre de todas as informações fornecidas pelo fabricante afim de priorizar a qualidade de seu projeto e caso reste alguma dúvida contate o Suporte Técnico.

 

Está com dúvida? A APLIPOX responde!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

15 − onze =